21 dezembro 2007

Jornal Garganta de Loriga

Já está nas Bancas o número de Dezembro

20 dezembro 2007

19 dezembro 2007

Assembleia de Freguesia

12 dezembro 2007

Seja Solidário

11 dezembro 2007

Jornal A NEVE

Já saiu o número de Novembro

07 dezembro 2007

O Brasão de Loriga

Loriga, como todas as Vilas e Cidades de Portugal, ostenta com orgulho o seu Brasão. Até aqui nada de mais natural, mas... não fosse de à uns tempos para cá o aparecimento de um novo Brasão de Loriga. Porque será que em Loriga estas coisas são tão naturais? Tentei saber o porquê deste motivo, e em conversa alguém me informou que o novo Brasão não é de facto o oficial e que o antigo e original também não era aceite por quem regula esta matéria. E mais, que a Junta de Freguesia tinha já escolhido um novo Brasão, ou seja já existem 3 (três) Brasões de Loriga!!! Em que ficamos?!

06 dezembro 2007

05 dezembro 2007

IC'S

No último número do Jornal Porta da Estrela (30/11/07) li um artigo de opinião do Sr. Fernando Correia que se intitula "O túnel ou túneis da polémica – parte I ". Como eu me revejo nas suas palavras, e como uma vez mais em Loriga ninguém é capaz de ir a terreiro defender a sua dama ( é incrível que se passem tempos infinitos a escreverem nos fóruns e Jornais sobre coisas de pouca ou mesmo nenhuma importância. Assim como os ditos defensores de movimentos progressistas, qual será a ideia sobre o progresso que têm? Onde está a sua opinião sobre este tema? Pois Loriga não vive do nome de Ruas nem do centenário das fontes de Manaus!! Qual é a opinião da Junta de Freguesia e das Associações? Não é o futuro da nossa terra que uma vez mais está em causa? Depois é com surpresa que vêm os Partidos com assento na Assembleia Municipal (PSD e CDU) defenderem que para esta zona serrana nada de investimentos. Com o devido respeito, passo a transcrever o referido artigo: "A discussão sobre as acessibilidades ao nosso Concelho (e não só a Seia como bissectriz de todos os ângulos e “pontos de vista” que legitimamente se possam ter como certos) começa agora a ter contornos de grande e importante questão regional.O poder político actual – independentemente de todos os mais lógicos “pontos de vista” – irá decidir os traçados dos futuros IC’S de acordo com a lógica economicista que tem sido seu timbre nos últimos anos. Com ou sem túneis, a viabilidade dos futuros IC’s prende-se tão só com a disponibilidade financeira que o Governo destinar para esta região serrana. O que está verdadeiramente em causa para que este ou aquele traçado vençam segundo a óptica do actual Governo é a ligação Covilhã-Coimbra. Os interesses especiais ou particulares de Seia, Oliveira do Hospital, Fundão, Tábua ou Arganil são secundários em função daquelas duas cidades centrais. Manteigas e Gouveia terão outras soluções, dadas as suas situações geográficas em relação à A23 e à A25. Quanto a nós – Concelho de Seia –, interessa-nos a ligação Covilhã-Coimbra/Covilhã-Viseu, hipotenusa rodoviária de um triângulo que tem como lados a A25 e a A23 (é fácil desenhar no mapa esta relação geográfica tão simples), a solução mais prática, lógica, evidente, pertinente, inteligente e economicamente mais barata para unir as três cidades acima apontadas como centrais. Pelo meio acautelam-se os interesses legítimos de VILAS como Tortosendo, Unhais da Serra, Loriga e São Romão e dezenas de importantes e históricas ALDEIAS que se pretendem vivas e não remanescentes, como Dominguiso, Paúl, Barco, Erada, Casegas, Trigais, Alvoco da Serra, “as” Vasco Esteves, “as Teixeiras”, Vide, Sazes da Beira, Valezim, Vila Cova, Torroselo, Folhadosa, etc., e todas as populações das freguesias dos concelhos de Oliveira do Hospital e Arganil sobranceiras ao Vale do Alva que tenham por destino a Beira Interior em relações pendulares legítimas e economicamente lógicas.Deste modo, com ou sem o túnel da Serra da Alvoaça, encurtando a viagem entre Unhais e Alvoco da Serra, e com meia dúzia de viadutos (tal como o traçado do IP8 que liga a Figueira da Foz à Sertã e Proença-a-Nova), a ligação Covilhã-Coimbra pela aba ocidental da Serra da Estrela serviria directamente mais de 100.000 habitantes de cinco importantes concelhos – a saber: Covilhã, Fundão, Seia, Oliveira do Hospital, Arganil – e cuja oferta turística excede em muito outra qualquer vertente do problema, atendendo a que as auto-estradas A25 e A23 servem perfeitamente os concelhos de Manteigas e Gouveia. Seria desejável, até, que um olhar inteligente traçasse uma via rápida a um tempo útil e segura e por outro lado permitisse uma visão espectacular, soberana e meiga sobre as aldeias e vilas citadas. “Viajar é olhar”, disse um dia Sofia de Mello Breyner Andresen, algures, num dos seus livros. Na verdade, quem está carente de ligações alternativas mais rápidas tanto ao Interior e Sul de Portugal e fronteira da Espanha, tanto por Vilar Formoso, como por Penamacor ou Segura, são exactamente os Concelhos citados, há muito credores de soluções rodoviárias capazes para o seu desenvolvimento humano, económico e turístico, estabilizando os seus rácios actuais e evitando mais hemorragias dos seus habitantes – razão de ser Primeira de todos os investimentos públicos. Só políticos frívolos e déspotas deixarão de ter em conta o factor Humano apontado neste pequeno desenhar de linhas de vida que se pretende para os povos que vivem entre a Estrela, a Gardunha e a Serra do Açor, espalhados estoicamente pelos seus vales ou encostas. E é apenas a nossa mais singela opinião. Na verdade, este pequeno apontamento apenas pretende valorizar uma região lindíssima que reúne tanto de importância turística como de sobrevivência humana. Ninguém pode ficar indiferente às propostas que nos são apresentadas pelos poderes públicos competentes, mas todos somos poucos para defender o que achamos melhor para as nossas terras. Nesta perspectiva, ter um túnel a sair à porta de casa, do quintal ou até da lojinha seria o ideal para os profissionais políticos do costume, que olham apenas para o imediato dos seus interesses menos confessáveis, com alguns umbigos à mistura. E que túneis? E aonde? Por quanto dinheiro? (Segue na próxima edição)"